quinta-feira, 24 de dezembro de 2009

O que acontece no natal POR PEDRO PAIVA.

Agente enconra todos aqueles parentes, os quais não sentimos falta alguma, conversamos o mínimo possível, já que estamos profundamente intediados. Comemos a porra da salada, que é a única merda que uma família inteira consegue pensar para dar para um vegetariano comer. Sentamos no canto mais escuro da sala, e abrimos o livro mais velho e desgastado, aquele o qual adoramos o cheiro de poeira e ácaros. Quando levantamos, vagamos pela casa, figindo procurar alguma coisa, só para se distrair, e quando da uma hora da manhã, agente vai pra casa do carinha lá encher a cara e se divertir.

segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

Cara socada na grade.

Levei 13.10 até sua casa acompanhado de 12. Fomos andando, com 13.10 puxando os pelos dos braços de 12. Quando estavamos na esquina da casa da 13.10, aparece seu padrasto 12.18 e seu sogro, 12.18 desceu do carro, empurrou e chingou e acusou 12 de estupro, enquanto seu sogro me ofendia. 12.18 voltou e esmurrou algumas vezes, faces doloridas agora. 12 voltou para me defender, e ligou para a polícia. Saímos correndo, e 12.18 nos perseguiu da vila xavier até a smith vasconcelos, da smith vasconcelos até a catedral, e da catedral até a delegacia. Ele esmurrou e chingou até que saíram da delegacia...Conclusão: Nós que chamamos a polícia e foi para nós que uma arma foi apontada, e fomos nós que fomos detidos...12.18 continuou nos ofendendo e batendo, na frente da polícia, ele socou minah cara em uma grade, minha testa tem alguns arranhões... Fomos a delegacia, e 13.10 foi chamada, e deu exatamente o mesmo testemunho que nós, fomos liberados e tal...Mas tenho medo dele ainda, fui ofendido como nunca, e nunca mais vou poder dirigir a palavra à ela, não tem como...voltei para casa em choque, trauma... 9.9 e 9 veio aqui e trouxe bolo, tenho medo do que vai acontecer quando contar pra minha mãe...Deus, preferia ser bioluminescente a ser inteligente... Foi brutal.

segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

tapas na cara...

costumam assustar, msa servem para nos acordar..enfim, outra hora escrevo...vou dormir

domingo, 13 de dezembro de 2009

Je t'aime, mais non plus.

__Vem comigo?
__Para ondo, sérgio?
__França.
__Sérgio, de novo essa história...não temos dinheiro, tao temos como nos manter la..., vocÊ nem fala francês.
__Vem comigo.
__Não Sérgio.
__Mas, você me ama Jane, devemos ficar juntos.
__Je t'aime, mais non plus.
Jane então se virou, e foi embora.

HELL-O

Faz tempo que não escrevo aqui.
Ontem, peguei na sacola da minha vó, alguns remédios, no fim eu dormi o filme inteiro de bastardos inglórios, e perdi toda a violência que me atrai nos Tarantinos.
Hoje to estranho, to provinciano, arrumei a casa da minha vó, lavei loça e essas coisas.
O que temos pra hoje?
Festa da Isa, acho que não vou fantasiado. Beijostodomundo

segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

Diálogo de um Encontro.

__Cá estamos nós.
__Fabuloso Eva, mas onde nós vamos agora?
__Não sei, estava pensando em comer alguma coisa.
__Aonde?
__Uma vez vim com meus pais aqui, e passamos na frente de um lugar legal, e era perto do lago.
__Aonde é o lago?
__Não sei.
__Sabe o nome do lugar?
__Pompadour.
__Pompadour?
__Sim.
Mischa foi até o velho orelhão da velha rodoviária, onde encontrou uma velha lista telefônica cheia de telefones de prostitutas anotados. Procurou na página de restaurantes e encontrou o telefone, e junto com este, o endereço.
__Aqui.
__Oque?
__Endereço. Como chegamos até la agora?
__Moto taxi?
__OK. Você paga.
__Certo.
Ligaram para um número qualquer de moto que havia na lista, e foram para o Pompadour, o lugar com uma aparencia totalmente estranha e simpática. Paredes antigas, parecendo um daqueles velhos palácios, quadros de monarcas nas paredes, lustres dourados, o lugar apesar de esta primeira vista ser sofisticado, era barato no entando.
Entraram e se sentaram perto da janela, onde logo um rapáz, aos seus dezenove anos, cabelos castanhos claros e feições calmas veio lhes trazer o cardápio.
__Quando decidirem, por favor me chamem.
__Obrigado. Agradeceu Mischa.
Sonie optou por um prato de macarrão, enquanto que Mischa decidia entre um lanche ou um pastéu.
__O lugar é legal, mas quando perguntei aonde iriamos, referia definitivamente. Aonde ficaremos, o que faremos?
__Bom, está foi a parte a qual não pensei.
__Sonie, seu dinheiro não vai durar para sempre.
__Eu sei, mas, podemos dar um jeito.
__Sim, podemos.
__Aqui está, macarrão e um X-salada.
__Macarrão. Disse Sonie.
__X-salada. Mischa disse.
__Desculpe, mas não pude deixar de ouvir, me desculpe, mas...vocês...vocês não tem onde ficar, é isso?
__Sim. Disse Mischa desconfiado.
__Bom...Eu tenho uma casa não muito longe daqui, e, bem, não quero ser indelicado, precisava de alguém para dividir aluguel.
__Vai ser fabuloso. Disse Sonie com um de seus sorrisos.
__Sim, mas há um problema. Não temos dinheiro, e não nos conhecemos muito bem. Interrompeu Mischa.
__Olha, isso não é problema. Sou legal, acho. E quanto ao dinheiro, é o seguinte. O aluguel é pouco, mas com minhas responsábilidades, fica um tanto difícil para mim. É pouca coisa que precisam pagar. E no mais, o Carlo está precisando de mais ajundates aqui.
__Ótimo. Disse Sonie extasiada.
__Bom, não vejo porque negar. Aceito moradia e emprego. Disse Mischa.
__A propósito, me chamo Paulo.
Paulo deu a chave da sua casa para Mischa, e explicou aonde se situava esta. Sonie pagou a conta e saíram, rumaram para a nova casa.
__O que você acha de agora para o resto, Sonie?
__Não sei, mas as coisas estão se ajeitando.
__VocÊ acha?
__Sim. Realmente acho.
__Que esteja certa.
__Eu estou certa.
__Te amo Sonie.
__Também te amo Mischa.

quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

Diálogo de Reencontro.

__josh?
__Yes. Who are?
__Sonie.
__Sonie? Hi, how are you, Sonie?
__Nice. Can I see you today?
__Today? But, well, it's a little bit harder I go to Brazil now, but I can try. Pff
__Don't need. I'm in Trois-Riviers.
__Whoa, when you came?
__Yesterday at night. Can I see you today?
__Yes, of course. When?
__I was thinking... now.
__Well, yes, where whe go?
__Don't know. I am going in your house now, ok?
__Yes. I am going to wear something.
__OK, be quickly.
__OK.

Sonie desligou o telefone, vestiu alguma coisa, pegou sua bolsa e colocou nela uma garrafa de pinga que comprara no Brasil, pegou algumas pílulas, guardadas dês de antes da partida ao sul do continente e saiu de casa.
Pegou um ônibus até a casa de Josh, que não era muito longe, e ao chegar lá, este já a esperava na porta.
__Well, what will be the program?
__Drinking and taking some old pills.
__Old pills?
__Yes.
__Where?
__In the old city.
__Well, will be nice.
Ao chegarem na velha cidade, recanto permeado de casas e prédios antigos, com fachadas nouveau, Sonie correu para a praça do sol, sentou-se em um banco, logo abaixo à velha estátua de Louis XIV, tirou a garrafa da bolsa e o pequeno pacote de pílulas.
__Why did you came so faster?
__What?
__You... you supouse to be here just after the summer, and it is winter yet. Why did you came so faster?
__Because of a boy.
__A boy?
__Mischa.
__What he did?
__Nothing in special, but, I was feeling bad by his side, so I wanted go home.
__Wait, you came to Canadá, just because you was feeling bad?
__Yes and Not. Well, no exactly. I was tired of sacrifice my love to love he, can you understand me? Well, i really love he, i will love he forever, but...I thing we will no be ok together for ever. Don't know.
__What is it?
__Cinquenta e um, fifty one. A really fucking cool brazilian drinking.
__Give me.
__Here.
Josh tomou um gole direto no gargalo e pegou uma pílula.
__My time.
Então Sonie tomou uma golada e também a outra pílula.
__Now whe are backing to the old life, Josh.
__Yes, we are, but the things are diferent now.
__Fuck off, I just wanna feel good inside. Please, don't leave as I did with Mischa.
__Well, I'll not. Never ever ever.
Sonie e Josh permaneceram sentados por mais alguns minutos, antes de se levantarem e rumarem para a parte mais velha da cidade antiga, onde passaram o resto da tarde.

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

Diálogo de Fuga.

Eva, aos seus quinze anos, cabelos loiros, personalidade peculiar, tanto quanto suas bochechas. Levantou-se do sofá, andou até a cozinha, pegou uma lixía, descascou-a e começou a chorar." Por que tudo acontece da forma errada? As coisas fogem do meu controle, as pessoas me interpretam mau..." Chorou e comeu o fruto em seus dedos.
Foi ao banheiro, lavou o rosto, escovou os dentes, se vestiu.
__Mãe?
__Huun? Disse Marta ainda dormindo.
__Estou indo para a escola.
__Bons estudos, filha.
__Pode me dar algum dinheiro?
__Na bolsa.
Pegou uma nota de cinquenta reais que estava na carteira de couro vinho, pegou sua mochila, cheia de roupas limpas. Saiu de casa, e foi caminhando até a casa de Mischa.
__Hey, ja vai para a escola?
__Sim, vamos.
Andaram alguns metros sem dizer palava alguma, Eva então ascendeu um cigarro e se voltou para Mischa.
__VocÊ está bem? Está quieto hoje.
__Ontem, Sonie me ligou, ela terminou tudo.
__Por que?
__Não sei...Ela ligou e só falou em inglês, aí que eu percebi que era sério.
__O que ela falou?
__Que me ama, mas que não quer mais, que não dá mais certo, não sei, ela simplesmente acabou.
__Mas, vocÊ está bem?
__Sim. Relativamente, acho que estou meio que dormente, sabe? Quando você fica tão drogado, que não entende de verdade o que está sentindo.
__Sim.
Eva virou uma esquina a direita, e ouviu Mischa falar:
__Hey, para onde está indo, a escola é para lá.
__Não vou para a escola hoje.
__Vai para onde?
__Não sei.
__Como assim?
__Eu poderia ir para tantos lugares, mas eu não sei, não sei se pego um ônibus para Londrina, ou se vou para a república da Su, não sei se vou para a biblíoteca, ou para o cinema. Não sei. Talvéz vá para Itajarana.
__Fazer o que la?
__Não sei.
__Por que está fazendo tudo isso?
__Estou cançada.
__Se está cançada falte na escola.
__Mischa! Não é isso, não é tão simples, eu quero acabar com isso tudo.
__Isso tudo o que?
__Não sei. Vem junto?
__Não tenho dinheiro.
__Eu tenho.
__Quanto?
__Cinquenta da minha mãe, e trinta meu. É o suficiente para irmos os dois para qualquer lugar.
__Pra onde vocÊ quer ir?
__Acho que Londrina. A república da Su é perto demais, Itajarana tem bois de mais, a biblioteca é mais perto que a Su.
__Não sei, minha mãe ia achar ruim.
__Mischa, sua mãe nem ia notar, além do mais...
__Claro que não ia notar, eu sou só o único filho dela.
__Além do mais, vai ser divertido.
__Mas e a Sonie, preciso falar com ela na escola.
__Aqui, liga para ela.
Eva estendeu o celular para Mischa, que discou um número e falou algumas poucas palavras baixas.
__Ela voltou para o Canadá.
__Sério?
__Sim, estamos todos fugindo.
__Vem comigo?
__Sim.
Dobraram a esquina, e andaram juntos até o terminal.