
Ah..acho qeu hoje é só pra constar..
Fiz a primeira parte do Saresp, a professora era estranha e neurótica, mas, isso já é normal, não?!
Ah, e tem mais, to gripado, culpa da bosta n'água da Marilia, mas é poca coisa.
eu to afim de escrever alguma coisa, então vou escrever.....
Era de manhã em Moonville quando Joane acordou, o sol batia em seu rosto e os pássaros cantavam em seu jardim, canto que tanto a irritava. Joane levantou-se e dirigiu-se ao banheiro, fez sua higiêne pessoal e foi para a cozinha. Preparou seu café da manhã, torradas e chá. Sempre chá, nunca café, não mesmo.
Joane era ma mulher já em seus 47 anos, solteira e sem filhos. Os cabelos ruivos com alguns brancos à mostra, marcas em baixo dos olhos, que revelavam todas as suas preocupações, as mãos já não mais eram as belas e macias de 5 anos atráz, mais do que todo o seu corpo, sua alma refletia toda essa idade.
Sentou-se e começou a saborear a sua mediocre refeição. Um gole de chá, uma folheada no jornal, outro gole. Uma mordida em uma torrada, outro gole de chá. Uma matéria interessante, surpresa em seus olhos:
" Ontem a noite morreu Elizabeth Hugson, Ministra da Cultura..."
Pousou o jornal na mesa, bebeu o restante do chá e se dirigiu ao seu quarto. Abriu seu guarda-roupa e puxou uma camisa bordô e calças negras. Vestiu-se, pegou sua bolsa, entrou em seu carro e dirigiu até a estação ferroviária de Moonville. Puxou um bilhete para Londres e foi se sentar para esperar o trêm chegar.
Aquele foi o único momento que teve para refletir sobre o que ocorrera. Elizabeth, a melhor pessoa que conhecera, a mais forte de todas, a única com quem já estivera sem se sentir repudiada. " Deusa, por que me levou ela? Não ela. Ah, bem sei que suas vontades são as ordens para o mundo, mas... está é a minha maior infelicidade."
Despertou de seus de vaneios só quando ouviu o apito do trêm. Correu até ele para poder pegar uma cabine vazia e se dedicar mais a seus pensamentos. Entrou na cabine número 26 e se sentou. Trancou a porta, fechou os olhos e voltou a se lamentar.
Só se deu conta de que chegara quando ouviu as batidas na porta que a irritante mulher dava."Senhora, já chegamos. Senhora?"
Joane abriu a porta e passou pela moça sem nem lhe dirigir um olhar. Digiriu-se direto até a saída da estação e chamou um táxi "Para a rua Green Lanes, por favor".
Ao chegar ao seu destino, pagou o motorista. Joane respirou fundo e tocou a campainha, um estridente e ridiculamente irritante som. Alguém abriu a porta. Era Thomas, o filho de Elizabeth. "Olá Joane, entre, por favor". Joane sorriu-lhe um sorrizo de consolação e entrou. "Sinto muito por Elizabeth, sinto muito, é uma grande perda para nós".
Dirigiu-se até o grande salão que ficava ao lado do hall de entrada, e lá viu o corpo de Eliabeth, deitado em um grande caixão. Sentiu sua garganta se apertar, e seus punhos se cerrarem.
Havim lá várias personalidades importantes, inclusive membros da família real, mas Joane não ligava a mínima, ou porque não os havia notado ou porque não sentia vontade alguma de desviar seus olhos de Elizabeth.
Ao final de 2 horas inteiras sentada sem desviar os olhos de Elizabeth, Joane se viu sózinha na sala. Levantou-se e foi até o corpo. Passou a mão nos cabelos de Elizabeth, olhou fundo em seus olhos cerrados.
__Nunca me esquecerei. Nunca. Ah, Eliz, porque me abandona agora? Nunca esquecerei..Meu Amor.
Baixou sua cabeça até a de Elizabeth, encarou-a por um instante, e beijou-a. Um leve toque de lábios que durariam por toda a vida de Joane. Beijou-a
Pegou sua bolsa, saiu a passos largos da casa, e foicaminhando até a estação. Moonville nunca mais seria o esconderijo de seu amor, nunca mais Elizabeth pisaria lá..Nunca mais Joane contemplaria Elizabeth.
Não era exatamente isso pra sair, mas...serve sim..E tipo, ah..criticai-me, ok?!