sábado, 25 de julho de 2009

Isnpirado por aqui.

Tipo, eu realmente me inspirei ao ver um post ultracool-cult num blog de umamigo de uma amiga, era meio cult-clichê, mas me interessou. OK, vou tentar escrever algo aqui.


O Antiquado e a Velha.

Enquanto Hans caminhava pelas ruas escuras de botafogo, a procura de alguma alma solitária, carregando junto a cintura um violino. Sua madeira, com um bliho opaco, desses óleos de peróbas compradas em supermercados. O tom da peça era escuro, madeira velha. Junto ao violino estava seu arco, a madeira e a crina eram vermelhas, diferiam muito do instrumento em si.
Vestia-se de forma antiquada, um sobretudo marrom, o mesmo tom do violino, os botões dourados, e das mangas pendiam alguns babados de um branco manchado. Os sapatos tão antiquados quanto, mas vestia um jeans e uma camiseta por baixo, uma combinaçao tão peculiar. Os cabelos na altura do queixo, a barba por fazer, um nariz fino e branco se elevava do meio de seu rosto, e os olhos, de escuros. Era uma figura muito antiquada.
Ao dobrar uma esquina deparalelepipido e postes de luz igualmente atigos, deparou-se com uma estranha figura, curvada pelos séculos, tão pequena quanto uma criança. Os cabelosde um cinza opaco e destonado, que há muito haviam sido vermelhos e vivos, agora tão ralos, quase se partiam com o toque da brisa.
__Boa noite, minha senhora.-Disse o homem com uma leve curvatura.
__Boa noite.- Disse a velha com um resmungo rasgado.
__O que faz pelas ruas a estas horas, os perigos são onipresentes.
__O que você quer?-O tom desconfiado era perceptivel.
__Estou apenas dirigindo-lhe a palavra. Na verdade estava me sentindo mau, deprimido, sim, e resolvi espairecer, encontrar alguém a quem tocar meu violino.
O sorriso da velha se estendeu por entre as rugas, que mais pareciam com dunas.
__Você toca um violino?Isso me faz lembrar minha vida, ah, inglaterra.
__Que coincidencia, sou inglês, venho de Bristol. A senhora vem de que terras britãnicas?
__Na verdade venho de Irlanda, mas meus melhores dias foram sobre as terras inglesas, o círculo de pedras, ah.
__Por que vossa senhoria patiu de tal lugar, se o amava tanto?
__ A guerra, me machucou muito, meu pai morreu em Polônia, minha mãe e meu tio vieram ao Rio, eu junto com eles.
__Conte-me, minha dama, seus momentos felizes em terras celtas.
__Eu me apaixonei, quase me casei, mas Elliot se alistou. Eu o conheci em um festival pagão, oh, eu não devia estar lá, nenhuma moça católica deveria estar lá. Eu fiquei com tanto medo, mas ele apareceu, e cuidou de mim, nos deitamos entre raíes de árvores, nos amamos, como os antigos.
__Que bela história, um dia a contarei a meus filhos e netos, se permitir-me.
__Ora, na minha idade não há mais pudores, conte sim.
__Contarei também como morreu.
__Não entendo o que quer dizer. -Olhou estranhada para ele.
__Simples.
Ele puxou uma faca, uma lâmina tão brilhante e tão bem polida quanto uma excalibur, puxou-a, e de forma bela e graciosa, passou-a pelo pescoço enrugado, abrindo uma fenda vermelha por entre os velhos tendões sobresaltados. No canto da boca murcha e amarelada, uma gota de sangue em meio a saliva.
O antiquado sustentou a velha com seus fortes braços, e passou o arco vermelho de madeira e crina, de talão a ponta, pela fenda escavada na velha carne, passou-a ainda varias vezes, de talão a ponta, talão a ponta, talão a ponta, um ritmo frenético, como se tocasse uma sinfonia. Deixou então que a velha caisse no chão, e partiu pela escura botafogo, tocando um lamurio de Wolfgang.

sexta-feira, 24 de julho de 2009

Doce Ilusão.

E enquanto eu te esperar, promete continuar a me procurar. Não esquece, oh doce ilusão, que minhas palavras te encontrarão, ainda que caida, sobre o silêncio dos tempos, elas te confortarão. E sobre todo o meu pesar, de apenas te encontrar ao já ter caído, eu entenderei que será então minha vez de te procurar, e a tua de me esperar, oh doce ilusão, oh petit oiseu.

domingo, 5 de julho de 2009

E Eu Grito...

Oh, doce e crescente mau humor, difamador dos fracos.

sábado, 4 de julho de 2009

Interrompido.



É assim que as coisas funcionam, ja devia ter me acostumado. Foi incrível, eu entrei naquele cinema, nao vi ninguém..fiquei sozinho. É a minha notável sina, sempre sozinho, as únicas coisas que mudam são os bancos. De novo eu estava lá, e de novo, e de novo, e de novo... Isso ja se tornou constante, chega a ser cômico.

Não, não é cõmico, isso me deprime, fundamente.

Me sinto extremamente ridículo agora, que estou postando tais sentimentos, mas, eu interrompi meu sono justamente pra isso, eu tenho que terminar.

E o que mais me desaba é saber que não imrporta o quão longe eu esteja, algo sempre vai me desabar. Eu me pergunto, relações são boas?
Eu me privo delas, simplesmente. UM exemplo é, minha irmã, eu fui embora só de ouvir que ela estava la..Isso nao é normal, não deveria ser. Por que eu sempre me coloco nesse plano?
Sempre assim, é deprimente.

Talvez você não entenda o que é ficar no escuro, sozinho, percebendo borrões, o tal espetáculo, isso tudo pela sétima vez nesse ano. Isso me desba, sinceramente. Eu sei que não foi culpa de ninguém a nao ser minha, eu demorei pra ir..mas ainda assim, é um azar e uma sina.

Eu tenho medo que descubram que eu sou uma farsa.

e...

E mais uma vez vou dormir desejando uma cartela de dramin

sexta-feira, 3 de julho de 2009

O Grande ?

Hoje liguei para o Levi, combinamos de ir assistir Che, tomei banho e fui, cheguei 12 minutos atrasado, não encontrei niguém, me sentei em um canto, assisti um pedaço do filme, minha mãe me ligou e disse que minha irmã estava lá com o Vitor, fui embora, meu cabelo ainda estava molhado.