sexta-feira, 30 de outubro de 2009

Antoinette.

Quando Antoinette se levantou de manhã, pensou: "Ah, droga, chega de versailles."
Bufou uma vez, e deu um sorriso para a Duquesa de Chartres que lhe puchava a camisola pela cabeça.

domingo, 25 de outubro de 2009

Aujourd'hui.

é o seguinte, to drunk, ok?
so, fuck up, i don't care now. But, the truth is: i really care about my situation, but fuck off, ok?
Well, i am a little bit drunl. just a little bit, but i still thinking in this shit: who i am, what i want, but fuck it, i nkow whoa i am and what i want, can u understande me?
Well, I miss les jours de vacances, really, Cause whe were really junkie, and it was really fun, yeah.
So Fuck UP.
Do'nt know.

domingo, 18 de outubro de 2009

Pedro.

Não sei se devo escrever agora.

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

Ghost Bitch

__Então, vamos?
Entraram no carro, Lucas engatou a primeira e saiu. Dobraram a esquina e continuaram por mais alguns metros, até chegar à ponte. Julia sentada ao seu lado, a maquiagem escura e forte ao redor dos olhos roxos de olheira, o cabelo despenteado, e um batom vermelho forte na boca.
Lucas pegou nas mãos de Julia, apertou-as entre seus dedos. Freou o carro, esperou o sinal abrir, os olhos fitos no rosto branco, magro, bonito.
__Empolgada?
__Sim. Sonic Youth, aqui.
A voz tremeu-lhe, os olhos inquietos, as mãos suando.
__Vá mais de vagar, eu preciso...
Pegou um pequeno estojo de ferro em sua bolsa, com o cartão dividiu duas fileiras de pó branco, com um pequeno canudo aspirou. Seus olhos encheram de lágrimas, suas narinas coçaram, sua cabeça adormeceu, e num instante voltou a tona.
Lucas olhou-a preocupado, esta sorriu, o beijou. Os olhos inquietos e furtivos, o hálito fraco, as mãos fechadas.
Ao chegarem ao grande gramado, Lucas estacionou o carro, saíram do carro e correram de mãos dadas até a frente do palco. Ao chegarem, Lucas acendeu um cigarro, abraçou-se a Julia, os dois de pé, juntos, a cabeça de Julia nos ombros de Lucas, suas mãos na cintura fina e delgada de Julia. A música acabava de começar, os primeiros ruídos de Ghost Bitch soavam, Julia beijou Lucas, e voltou os olhos para o palco.

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

O Jantar.

Enquanto ainda estou sentado aqui, nesse quarto de hotel de beira de estrada, ela está lá deitada. Sono profundo, quando chamei não respodeu, nem mesmo se mecheu. Depois das cinco miligramas injetadas na veia, ontem, ela me beijou, tao forte, eu senti o gosto dos morangos comidos na véspera.
Acabamos alí mesmo, no chão do banheiro. Sua saia, seus cintos, sua blusa, misturadas as minhas meias, camisetas e cuecas. Suas pernas misturadas aos meus braços. Seus cabelos presos em meus dedos.
Cozinhei pra ela uma mistura de macarrão e enlatados comprados as preças antes de sair de casa, duas latas de coca sobre a mesa, uma garrafa de gim. Ela agora ja tomada banho, com uma camisa minha, apenas a camisa e uma calcinha, os cabelos molhados pendendo como cordas grossas, nos pés meias coloridas, e nos braços as marcas renovadas. Os olhos fundos e cançados, mas sorriam tão forte que me despreocupavam.
Os dois sentados, um de frente para o outro, o jornal na tv anunciava as piores crises, as grandes vitórias, e a queda da bolsa. Coloquei em seu prato a comida, estava cheirosa, e um tanto bonita, em cima coloquei o queijo, excesso de queijo, o que sempre me irritou, eu fiz de bom grado pra ela. Abri uma lata de coca, servi metade do copo, a outra metade com gim. levantei e beijei-lhe os olhos, ela sorriu. Corou um pouco.
Terminamos de comer, nenhuma palavra dita até então, ela já levemente alta, a pupila dilatada, talvez pelo efeito das papoulas injetadas, talvez pelo efeito dos copos de gim virados. Peguei sua mão, e sorri, ela me respondeu, na sua mão depositei um pequeno anel, pequeno, com uma pedra roxa, uma ametista, o metal era ouro branco, a pedra ametista, isso mesmo. Ela olhou, cerrou os olhos, demorou a reconhecer, levantou o rosto, me sorriu, uma lágrima brilhante desceu no olho esquerdo, o anel ja em seu dedo.
Fomos para a cama, e novamente nos embaralhamos, e nos perdemos.
Levantou mais uma vez, foi para o banheiro, demorou algum momento, quando voltou, a marca vermelha da cinta no seu antebraço, e a pequena mancha de sangue seco, renovado por sangue novo. No rosto um sorrizo leve, digno de Gioconda. Deitou ao meu lado, me sorriu, me beijou. Dormimos assim, rosto a rosto, podia sentir o sopro de suas narinas, podia sentir o pulsar do sangue em suas veias, senti tudo isso, as marcas da excitação, da felicidade. Senti o seu pulsar até que caí no sono, adormeci, ela também.
Ao acordar o leve sopro de suas narinas se transformara em vazio. O pulsar das ondas de sangue em sua veia se transformaram em marasmo, ela não reagiu ao meu toque. Em seus braços uma mancha rocha.

sábado, 3 de outubro de 2009

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Talvez seja tempo de dizer-te a verdade.