Conflitos sempre me irritaram...Sempre detestei ter de encarar minha mãe e admitir que menti, sempre detestei ter que dizer ao outro que ele estava errado, ou a professora que continuava sem entender a tabuada do 9 e do 8. Sempre evitei dizer a verdade, quando está não é boa...
Pra mim, bom eu penso que se a realidade não me afeta, não tenho porque me manifestar, em palavras simples: se ninguém pisa no meu calo, não tem o porque de eu reclamar de pisarem no dos outros.
O único problema, é que esta aversão a confrontos me criou um grande déficit em afiar a língua e utilizar argumentos, quando sou precionado só falo o óbvio, nunca uso o criativo, aquilo que quebre as pernas do outro. Hoje vejo a falta que essa habilidade me faz...sou uma pessoa rançosa, raramente confronto, e quando eu começo um confronto, o que é raro, geralmente eu me dou bem, porque só explodo quando estou realmente cheio de argumentos, isso demora um bom tempo. Caso contrário, qunado as pessoas explodem e eu sou pego de surpresa, bom eu continuo a discussão, mas ão me dou bem...sei lá, não é a minha hora de confrontar, meus argumentos não são bem formados o suficiente pra dar um HÁ na pessoa..isso me faz ficar cada ve mais alheio..isso é mau.
Sempre detestei confrontos prefiro contornar uma situação a dizer que "isto está errado, faça do geito certo". E isso de certa forma me deixa ainda mais invisível, já que as pessoas me notam por ser excepcional(pra minha idade) em determinados assuntos..Isso me deixa meio que como step...não é legal ser step..mas, prefiro não confrontar.
quarta-feira, 24 de junho de 2009
terça-feira, 23 de junho de 2009
Próximo Post.
Hoje acordei as 6:00, voltei a dormir e acordei as 6:17, me troquei, comi leite ninho com água, chocolate e bolinhas. Coloquei a água pra ferver. Sequei meu cabelo. Coei o café e chamei minha mãe. Esqueci as revistas em casa, me destaquei durante a aula de química, me deprimi na aula de matemática, broxei nas de português. Minha mãe me pegou e deu o cartão de crédito pra eu almoçar. Peguei algumas battas fritas, macarrão, molho vermelho, arroz e um pouco de salada. Pedi uma coca. Assisti ao jornal enquanto comia, a UNESP de aqui ta fechada, gente gripada la. Vim pra casa da minha vóm assisti tv, dormi. Perdi a aula de música. Acordei, vim para o PC, fi trabalho, vagabundeei, li Iris, ouvi Camille, li Camille, procurei filmes, falei no msn, vangabundeei, vou embora.
Iris.
As letras de Iris me inspiram a partir de hoje, e até o fim de hoje. Emquanto minhas íris corriam pelas letras de Iris, eu recomecei a pensar, ou comecei a repensar:
Sim meu cotidiano tem sido ridiculamente pobre de distrações e aproveitamentos, oui mes jours sont une merde. Mas, o que eu tenho feito pra evitar isso?
Voltei a reclamar de mais, e no fim não estou fazendo nada. É só no sábado, que durante algumas poucas horas , consigo agarrar alguma gota bem ralinha, tipo caldo de pepino, de distração e aproveitamento.
Uma pena, voltei a ficar meio recluso, voltei a ignorar as pessoas(e a mim), voltei a xingar, voltei a reclamar...Tenho mesmo que faer algo pra mudar tudo isso, não quero afundar nesse marasmo, é entediante.
Enquando ouço as notas de Camille, eu reclamo "odeio ser pobre, não tenho dinehiro pra ve-la no palco, nem dinheiro pra ve-la na tv"...Que conformismo é esse, meu camarada?
Não sei, por mais que meus dedos estejam inspirados pelas letras de Iris, meu post continua pobre e confrmista..acho que devo recomeça-lo no proximo post.
Sim meu cotidiano tem sido ridiculamente pobre de distrações e aproveitamentos, oui mes jours sont une merde. Mas, o que eu tenho feito pra evitar isso?
Voltei a reclamar de mais, e no fim não estou fazendo nada. É só no sábado, que durante algumas poucas horas , consigo agarrar alguma gota bem ralinha, tipo caldo de pepino, de distração e aproveitamento.
Uma pena, voltei a ficar meio recluso, voltei a ignorar as pessoas(e a mim), voltei a xingar, voltei a reclamar...Tenho mesmo que faer algo pra mudar tudo isso, não quero afundar nesse marasmo, é entediante.
Enquando ouço as notas de Camille, eu reclamo "odeio ser pobre, não tenho dinehiro pra ve-la no palco, nem dinheiro pra ve-la na tv"...Que conformismo é esse, meu camarada?
Não sei, por mais que meus dedos estejam inspirados pelas letras de Iris, meu post continua pobre e confrmista..acho que devo recomeça-lo no proximo post.
segunda-feira, 15 de junho de 2009
quarta-feira, 3 de junho de 2009
Margot.
Margot saiu de manhã para fazer uma caminhada, era assim sua rotina, na verdade a rotina de toda a terceira idade na pequena cidade de Dreux, no norte da França.
Andou por alguns minutos, ela logo se cançou. Estava uma manhã fria, o sol quase não esquentava sua pele branca e manchada pela idade. Seus cabelos, já escaços e totalmente brancos se agitavam com o vento, os olhos verdes desbotados acumulavam lágrimas de dor, afinal, era um dia atipicamente frio.
Quando retornou para sua casa na rua René Goblet, 322, se deparou com o carro da alfândega estacionado junto a sua calçada. Era um carro azul e branco, com uma insignia vermelha, representando a bandeira francesa.
__Bom dia! Em que posso ajuda-los?
Haviam dois homens sériamente vestidos dentro do carro, um tinha casaco bege sobre o paletó, o outro usava apenas o paletó. Os dois tinham olhos castanhos e sérios que a encararam por alguns segundos.
Foi o homem de casaco bege quem primeiro lhe dirigiu a palavra.
__Você é a senhora Margarida La Tour ?
__Ora, me chamem de Margot.
Ela disse em um tom simpático e maternal.
__Gostariamos de falar com a senhora por um instante, podemos entrar?
Margot serviu-lhes Earl Gray e brioches, disse-lhes para que se sentassem.
__Tomem uma xícara de chá, está bem quente, e prove esses brioches.
__Senhora, estamos aqui pra falar de Pierre La Tour, seu filho, não?
As mãos de Margot tremeram, e seus olhos se paralisaram sobre a toalha de mesa bordada com camélias.
__Sim, é meu filho...Aconteceu algo com ele?
__A senhora sabe que ele faz parte do grupo anti-comunista na China?
__Sim, sei prefeitamente disso. Acon...
__A senhora também tem ciencia de que na ultima terça-feira ele se infiltrou no governo chinês disfarçado de cônsul britânico?
__Não, isso eu não sabia...Me conte, aconteceu algo?
Seus olhos fixos estavam vermelhos, não de dor mas de medo.
__Por favor, sente-se e ouça o que tenho a lhe dizer, é muito importante. Ele foi capturado pela guarda chinesa e foi torturado. Estamos tentando usar da diplomacia com os chineses, mas eles estão relutantes.
Os dois homens sairam da casa sem dar-lhe mais informações importantes, apenas dizendo-a para ter calma e decrição. Margot sentada, encarava em choque as xícaras intactas dos dois homens.
Era já sexta feira quandou homem de casaco marrom pareceu-lhe na porta, dês da ultima visita Margot não saíra de casa.
Dentro de casa, Margot disse-lhe para se sentar.
__O que tenho para lhe dizer é algo muito forte, entao vou tentar ser breve. Nossos esforços foram em vão. Seu filho morreu ontem as duas horas da madugada. Eles estão mandando o corpo, chegará daqui três dias. O governo francês se encarregará de todas as despesas.
Margot não emitiu som algum, encarou suas mãos desbotadas.
__Margot, pesso desculpas por nossos esforços não terem sido o bastante. Veja pelo lado bom, particularmente falando o seu filgo morreu como um herói.
Margot gritou.
__Um herói? Han? Detesto heróis, eles todos morrem. Não quero um herói, quero meu filho de volta. O que me di disso? Vocês encarregados é que deviam ser os heróis, e não uma criança como ele.
Margot chorou, e encarou a toalha de mesa, que fora trocada por uma de tulípas.
Sentindo que a conversa havia terminado, o homem saiu pela porta da frente, e foi embora na viatura.
Margot apenas encarava a mesa, superficialmente falando, porque a imagem que via era o rosto odiado de Mao, o mau de seu filho.
Quando retornou para sua casa na rua René Goblet, 322, se deparou com o carro da alfândega estacionado junto a sua calçada. Era um carro azul e branco, com uma insignia vermelha, representando a bandeira francesa.
__Bom dia! Em que posso ajuda-los?
Haviam dois homens sériamente vestidos dentro do carro, um tinha casaco bege sobre o paletó, o outro usava apenas o paletó. Os dois tinham olhos castanhos e sérios que a encararam por alguns segundos.
Foi o homem de casaco bege quem primeiro lhe dirigiu a palavra.
__Você é a senhora Margarida La Tour ?
__Ora, me chamem de Margot.
Ela disse em um tom simpático e maternal.
__Gostariamos de falar com a senhora por um instante, podemos entrar?
Margot serviu-lhes Earl Gray e brioches, disse-lhes para que se sentassem.
__Tomem uma xícara de chá, está bem quente, e prove esses brioches.
__Senhora, estamos aqui pra falar de Pierre La Tour, seu filho, não?
As mãos de Margot tremeram, e seus olhos se paralisaram sobre a toalha de mesa bordada com camélias.
__Sim, é meu filho...Aconteceu algo com ele?
__A senhora sabe que ele faz parte do grupo anti-comunista na China?
__Sim, sei prefeitamente disso. Acon...
__A senhora também tem ciencia de que na ultima terça-feira ele se infiltrou no governo chinês disfarçado de cônsul britânico?
__Não, isso eu não sabia...Me conte, aconteceu algo?
Seus olhos fixos estavam vermelhos, não de dor mas de medo.
__Por favor, sente-se e ouça o que tenho a lhe dizer, é muito importante. Ele foi capturado pela guarda chinesa e foi torturado. Estamos tentando usar da diplomacia com os chineses, mas eles estão relutantes.
Os dois homens sairam da casa sem dar-lhe mais informações importantes, apenas dizendo-a para ter calma e decrição. Margot sentada, encarava em choque as xícaras intactas dos dois homens.
Era já sexta feira quandou homem de casaco marrom pareceu-lhe na porta, dês da ultima visita Margot não saíra de casa.
Dentro de casa, Margot disse-lhe para se sentar.
__O que tenho para lhe dizer é algo muito forte, entao vou tentar ser breve. Nossos esforços foram em vão. Seu filho morreu ontem as duas horas da madugada. Eles estão mandando o corpo, chegará daqui três dias. O governo francês se encarregará de todas as despesas.
Margot não emitiu som algum, encarou suas mãos desbotadas.
__Margot, pesso desculpas por nossos esforços não terem sido o bastante. Veja pelo lado bom, particularmente falando o seu filgo morreu como um herói.
Margot gritou.
__Um herói? Han? Detesto heróis, eles todos morrem. Não quero um herói, quero meu filho de volta. O que me di disso? Vocês encarregados é que deviam ser os heróis, e não uma criança como ele.
Margot chorou, e encarou a toalha de mesa, que fora trocada por uma de tulípas.
Sentindo que a conversa havia terminado, o homem saiu pela porta da frente, e foi embora na viatura.
Margot apenas encarava a mesa, superficialmente falando, porque a imagem que via era o rosto odiado de Mao, o mau de seu filho.
segunda-feira, 1 de junho de 2009
Where do the children play
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