quarta-feira, 24 de junho de 2009

Conflitos.

Conflitos sempre me irritaram...Sempre detestei ter de encarar minha mãe e admitir que menti, sempre detestei ter que dizer ao outro que ele estava errado, ou a professora que continuava sem entender a tabuada do 9 e do 8. Sempre evitei dizer a verdade, quando está não é boa...
Pra mim, bom eu penso que se a realidade não me afeta, não tenho porque me manifestar, em palavras simples: se ninguém pisa no meu calo, não tem o porque de eu reclamar de pisarem no dos outros.
O único problema, é que esta aversão a confrontos me criou um grande déficit em afiar a língua e utilizar argumentos, quando sou precionado só falo o óbvio, nunca uso o criativo, aquilo que quebre as pernas do outro. Hoje vejo a falta que essa habilidade me faz...sou uma pessoa rançosa, raramente confronto, e quando eu começo um confronto, o que é raro, geralmente eu me dou bem, porque só explodo quando estou realmente cheio de argumentos, isso demora um bom tempo. Caso contrário, qunado as pessoas explodem e eu sou pego de surpresa, bom eu continuo a discussão, mas ão me dou bem...sei lá, não é a minha hora de confrontar, meus argumentos não são bem formados o suficiente pra dar um HÁ na pessoa..isso me faz ficar cada ve mais alheio..isso é mau.

Sempre detestei confrontos prefiro contornar uma situação a dizer que "isto está errado, faça do geito certo". E isso de certa forma me deixa ainda mais invisível, já que as pessoas me notam por ser excepcional(pra minha idade) em determinados assuntos..Isso me deixa meio que como step...não é legal ser step..mas, prefiro não confrontar.

terça-feira, 23 de junho de 2009

Próximo Post.

Hoje acordei as 6:00, voltei a dormir e acordei as 6:17, me troquei, comi leite ninho com água, chocolate e bolinhas. Coloquei a água pra ferver. Sequei meu cabelo. Coei o café e chamei minha mãe. Esqueci as revistas em casa, me destaquei durante a aula de química, me deprimi na aula de matemática, broxei nas de português. Minha mãe me pegou e deu o cartão de crédito pra eu almoçar. Peguei algumas battas fritas, macarrão, molho vermelho, arroz e um pouco de salada. Pedi uma coca. Assisti ao jornal enquanto comia, a UNESP de aqui ta fechada, gente gripada la. Vim pra casa da minha vóm assisti tv, dormi. Perdi a aula de música. Acordei, vim para o PC, fi trabalho, vagabundeei, li Iris, ouvi Camille, li Camille, procurei filmes, falei no msn, vangabundeei, vou embora.

Iris.

As letras de Iris me inspiram a partir de hoje, e até o fim de hoje. Emquanto minhas íris corriam pelas letras de Iris, eu recomecei a pensar, ou comecei a repensar:

Sim meu cotidiano tem sido ridiculamente pobre de distrações e aproveitamentos, oui mes jours sont une merde. Mas, o que eu tenho feito pra evitar isso?
Voltei a reclamar de mais, e no fim não estou fazendo nada. É só no sábado, que durante algumas poucas horas , consigo agarrar alguma gota bem ralinha, tipo caldo de pepino, de distração e aproveitamento.

Uma pena, voltei a ficar meio recluso, voltei a ignorar as pessoas(e a mim), voltei a xingar, voltei a reclamar...Tenho mesmo que faer algo pra mudar tudo isso, não quero afundar nesse marasmo, é entediante.

Enquando ouço as notas de Camille, eu reclamo "odeio ser pobre, não tenho dinehiro pra ve-la no palco, nem dinheiro pra ve-la na tv"...Que conformismo é esse, meu camarada?

Não sei, por mais que meus dedos estejam inspirados pelas letras de Iris, meu post continua pobre e confrmista..acho que devo recomeça-lo no proximo post.

Mas ela é diferente, ela veio do mar. Ela tem os cabelos vermelhos e os olhos amarelos, ela é feita de fogo, mas ela é diferente ela veio do mar. Uma grande capitã, ela veio do mar.
Elle est très diferent.

segunda-feira, 15 de junho de 2009

L'Escaphandre et Le Papillon.

Que susto, era apenas um sonho.

sábado, 6 de junho de 2009

Netuno estava cançado aquele dia, então decidiu não ir trabalhar.

quarta-feira, 3 de junho de 2009

Margot.


Margot saiu de manhã para fazer uma caminhada, era assim sua rotina, na verdade a rotina de toda a terceira idade na pequena cidade de Dreux, no norte da França.
Andou por alguns minutos, ela logo se cançou. Estava uma manhã fria, o sol quase não esquentava sua pele branca e manchada pela idade. Seus cabelos, já escaços e totalmente brancos se agitavam com o vento, os olhos verdes desbotados acumulavam lágrimas de dor, afinal, era um dia atipicamente frio.
Quando retornou para sua casa na rua René Goblet, 322, se deparou com o carro da alfândega estacionado junto a sua calçada. Era um carro azul e branco, com uma insignia vermelha, representando a bandeira francesa.
__Bom dia! Em que posso ajuda-los?
Haviam dois homens sériamente vestidos dentro do carro, um tinha casaco bege sobre o paletó, o outro usava apenas o paletó. Os dois tinham olhos castanhos e sérios que a encararam por alguns segundos.
Foi o homem de casaco bege quem primeiro lhe dirigiu a palavra.
__Você é a senhora Margarida La Tour ?
__Ora, me chamem de Margot.
Ela disse em um tom simpático e maternal.
__Gostariamos de falar com a senhora por um instante, podemos entrar?
Margot serviu-lhes Earl Gray e brioches, disse-lhes para que se sentassem.
__Tomem uma xícara de chá, está bem quente, e prove esses brioches.
__Senhora, estamos aqui pra falar de Pierre La Tour, seu filho, não?
As mãos de Margot tremeram, e seus olhos se paralisaram sobre a toalha de mesa bordada com camélias.
__Sim, é meu filho...Aconteceu algo com ele?
__A senhora sabe que ele faz parte do grupo anti-comunista na China?
__Sim, sei prefeitamente disso. Acon...
__A senhora também tem ciencia de que na ultima terça-feira ele se infiltrou no governo chinês disfarçado de cônsul britânico?
__Não, isso eu não sabia...Me conte, aconteceu algo?
Seus olhos fixos estavam vermelhos, não de dor mas de medo.
__Por favor, sente-se e ouça o que tenho a lhe dizer, é muito importante. Ele foi capturado pela guarda chinesa e foi torturado. Estamos tentando usar da diplomacia com os chineses, mas eles estão relutantes.
Os dois homens sairam da casa sem dar-lhe mais informações importantes, apenas dizendo-a para ter calma e decrição. Margot sentada, encarava em choque as xícaras intactas dos dois homens.

Era já sexta feira quandou homem de casaco marrom pareceu-lhe na porta, dês da ultima visita Margot não saíra de casa.
Dentro de casa, Margot disse-lhe para se sentar.
__O que tenho para lhe dizer é algo muito forte, entao vou tentar ser breve. Nossos esforços foram em vão. Seu filho morreu ontem as duas horas da madugada. Eles estão mandando o corpo, chegará daqui três dias. O governo francês se encarregará de todas as despesas.
Margot não emitiu som algum, encarou suas mãos desbotadas.
__Margot, pesso desculpas por nossos esforços não terem sido o bastante. Veja pelo lado bom, particularmente falando o seu filgo morreu como um herói.
Margot gritou.
__Um herói? Han? Detesto heróis, eles todos morrem. Não quero um herói, quero meu filho de volta. O que me di disso? Vocês encarregados é que deviam ser os heróis, e não uma criança como ele.
Margot chorou, e encarou a toalha de mesa, que fora trocada por uma de tulípas.
Sentindo que a conversa havia terminado, o homem saiu pela porta da frente, e foi embora na viatura.
Margot apenas encarava a mesa, superficialmente falando, porque a imagem que via era o rosto odiado de Mao, o mau de seu filho.

segunda-feira, 1 de junho de 2009

Where do the children play



My Lady d'Arbanville, you look so cold tonight.
Your lips feel like winter,
your skin has turned to white, your skin has turned to white.